segunda-feira, 3 de março de 2014

Falta de domínio de 2º idioma dificulta vida de intercambistas no exterior


Reprovados no teste de língua estrangeira podem perder bolsa do Ciência Sem Fronteiras. Programa tem mais de 40 mil vagas não preenchidas

Mais de 40 mil vagas ainda não foram preenchidas no programa Ciência Sem Fronteiras. Muitos estudantes selecionados foram reprovados no teste de língua estrangeira.Sem o domínio do inglês tem estudante que terá de voltar para casa sem fazer o curso.

No ano passado, as bolsas para Portugal foram canceladas exatamente para que os alunos enfrentassem o desafio de estudar, fazer trabalhos e provas em uma língua estrangeira.
Mas o problema existe: cerca de 2 mil estudantes saíram daqui despreparados, estão fazendo cursos intensivos no exterior para aprender o novo idioma. Em março, o Ministério da Educaçãovai decidir o destino desses alunos.
Primeiro dia de aula do curso de inglês. Todos são alunos da Universidade de Brasília e querem uma bolsa do programa Ciência Sem Fronteiras para estudar no exterior. Mas ainda não têm domínio total da língua estrangeira.
“Eu acho que essa é que é a grande barreira porque a gente vai precisar do inglês para tudo, para todas as matérias que a gente for fazer”, acredita a universitária Marcela Figueiredo.
Iara Cavalcanti pretende fazer pós-graduação em microbiologia. Já estudou na Itália e sabe que sem um bom nível de inglês não será aprovada nas universidades.
“Você ir com uma bolsa de estudos e não ter aprovação em nenhuma disciplina acho que é muito complicado”, diz a universitária.
É a situação que vive hoje um grupo de bolsistas do programa. Eles saíram do Brasil sem conseguir a nota mínima exigida no teste de inglês. Mesmo assim, ganharam a bolsa do governo para se aperfeiçoar na língua estrangeira lá fora, por um período de três a seis meses, e depois tentar novamente a aprovação no teste que garante o ingresso na universidade. Como muitos ainda não conseguiram, correm o risco de ter que voltar para casa sem frequentar os cursos que escolheram.
O ministro da Educação, José Henrique Paim, diz que a situação desses alunos tem que ser definida até o mês que vem: “As universidades estão aguardando então um outro teste de proficiência para que a gente possa tomar essa decisão”.
O ministro não considera que o retorno precoce dos bolsistas seja um problema. Diz que um dos objetivos do programa Ciência Sem Fronteiras é também o domínio de uma língua estrangeira.
Mas o programa enfrenta outra dificuldade: das 26 mil bolsas que seriam financiadas por empresas privadas, 6.448 foram concedidas até agora. Das 75 mil do governo, 53.552 já foram distribuídas.
Ainda assim o Ministério da Educação espera cumprir a meta de conceder 101 mil bolsas de estudo no exterior até o fim deste ano.
A Confederação Nacional da Indústria, que se comprometeu a ajudar no financiamento de bolsas, diz que falta assinar o termo de cooperação com a capes e o CNPQ. Já a Associação Brasileira da Infraestrutura das Indústrias de Base alega que enfrenta dificuldades financeiras para cumprir a meta de financiar 5 mil bolsas.

FONTE: http://g1.globo.com/

2 comentários:

  1. young people today are looking for a course in English now aiming to make the exchange, but the cost of a course is high quality, I think the government should invest in bags of English in teaching quality institutions.

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  2. I agree with you Laura. It's very expensive travel abroad. But for you learn English, you can sutdy at home and look in the internet for free courses. In youtube it has a lot of videos you can study with.

    Good study!!
    Kisses

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